quarta-feira, 16 de março de 2011
“Minha irmã mais nova tem mais peito que eu!”
Esse é o drama da A., que se sente muito magra e não tem nada de peito. Pra piorar a situação, a sua irmã, que é 3 anos mais nova, já começou a ganhar corpo e tem mais peito que ela.
Quem tem irmã mais nova sabe que isso não é nada fácil. Um modelo de tudo o que você gostaria de ser ali, do seu lado, o tempo todo provocando comparações. Se a nossa auto-estima está abalada, é um pulo para se sentir a pior das mortais.
O que fazer? Matar a irmã não é uma boa ideia. Mudar de casa também não vai dar. O jeito é arranjar um jeito de conviver com isso da melhor maneira possível. A minha solução – eu tinha o bumbum mole e coberto de estrias e a minha irmã uma bunda lisa e durinha – foi olhar para o mundo que existia fora da minha casa: minhas amigas, minhas primas, as pessoas que eu encontrava no vestiário do clube (já repararam? Isso é vida real!). Também ajuda olhar para as suas qualidades. A minha irmã tinha bunda dura mas tinha espinhas, enquanto a minha pele sempre foi ótima. A A. certamente também tem seus pontos fortes: cabelo mais brilhante, cintura mais fina, notas mais altas.
Tudo depende do jeito que você escolhe ver as coisas: você vai se comparar com as mais bonitas ou com as mais feias? Olhar para os seus defeitos ou para as suas qualidades? É isso que vai determinar o tamanho da sua auto-estima. Esse caminho você começa a traçar, às duras penas, desde cedo. E nossas irmãs têm um papel importante nessa história.
Quem se identifica com a A.?
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